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30/06/2017 – SÃO PAULO – Pesquisador da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e um dos mais importantes estudiosos de educação do mundo, o professor David Plank disse ontem, durante seminário organizado pelo Tribunal de Contas do Estado, que as escolas devem ser atuantes no processo de implementação da Base Curricular no país.

“A discussão sobre estas mudanças deve chegar até as escolas. Dentro e fora das salas de aula”, afirmou ele, dirigindo-se a uma plateia de prefeitos e educadores.

Em sua apresentação, Plank contou aos presentes que em 2010, durante o governo de Barack Obama, então presidente dos Estados Unidos, lideranças políticas e centrais sindicais apoiaram a proposta de um padrão curricular único porque a medida elevaria o nível da educação.

Além de casos de sucesso em vários estados americanos, o professor ainda citou que países como Portugal e Austrália concluíram processos semelhantes com êxito.

“Mas essas medidas, além do envolvimento dos Governos Federal e Estadual, dependem do processo de administração local”, ressaltou o pesquisador, destacando que também é preciso incentivar toda a comunidade docente a debater o assunto.

A chamada Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vem sendo discutida há três anos no país. A iniciativa abrange alunos de escolas públicas e particulares, do ensino básico ao médio. A mudança, que pretende definir as bases da educação no Brasil, afetará mais de 40 milhões de estudantes.

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